terça-feira, 20 de maio de 2008
Visita a ZH
Para a aula seguinte (02/06), pedi a todos que fizessem nova entrevista com personagem de suas matérias (não o mesmo do pingue-pongue) e a apresentassem em texto corrido.
Sobre entrevistas, deixei texto no xerox do livro "A arte de entrevistar bem".
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Pautas
São idéias de Ana Carolina, Andrés, Bibiana, Camila, Carlos Eduardo, Daniela, Eduardo, Gabriela, Guilherme, João Ricardo, João Vitor, Karen, Mariana, Marcio Telles, Marcio Dolzan, Mateus Silva, Mauricio, Miguel, Pedro, Renata, Rodrigo, Shana, Samir.
A partir de agora, são estas as pautas disponíveis. Quem não mandou escolha uma das pautas abaixo. Quem mandou e quiser trocar de assunto, sem problemas. Há para todos os gostos.Pautas trabalho final
EDUCAÇÃO
Eleições na UFRGS – No dia 12 de junho ocorrem as eleições para reitor na UFRGS. Vamos ver quem são os candidatos, quais as suas propostas, acompanhar as eleições e a apuração. A eleição faz alguma diferença para a comunidade fora da universidade? Podem ser ouvidos especialistas, representantes de cada uma das chapas, alunos, professores, funcionários e integrantes de suas entidades.
COTIDIANO
Mendigos no frio – Com a chegada do inverno, a população de moradores de rua de Porto Alegre é a primeira a sofrer. Vamos ver qual a estrutura de atendimento dessas pessoas. Albergues, atendimento de rua, doação de roupas? Há alguma pesquisa que contabilize o número de mendigos em Porto Alegre. Vamos conversar com pelo menos um mendigo e ver quais as estratégias que ele usa para sobreviver neste período. Ouvir a FASC (Fundação de Assistência Social e Cidadania), entidades de assistência a moradores de rua, comissões da Câmara.
Camelódromo - As obras do Centro Popular de Compras da Praça Rui Barbosa foram retomadas sábado, após 23 dias de paralisação, onde foram realizadas as adaptações às normas de segurança do trabalho. A colocação das passarelas de concreto será realizada nos próximos dias. Serão duas passarelas que ligarão o terminal Rui Barbosa à Praça Tamandaré, passando por cima da Avenida Júlio de Castilhos. "”As passarelas irão mudar a paisagem da Júlio de Castilhos e do Centro", afirmou o secretário municipal da Produção, Indústria e Comércio, Léo Antônio Bulling. Entrevistar responsáveis pela obra, usuário e camelôs, além de motoristas e passageiros de ônibus, para saber de suas expectativas. A matéria pode puxar pela colocação das passarelas e seu impacto na região.
Vamos levantar quais seriam as modificações necessárias a serem introduzidas nos órgãos estaduais para prepará-los melhor para situações de emergência. O que faltou para atender melhor a população? Como organizar os setores da Defesa Civil para solucionar a situação dos atingidos. Há planos de evacuação/proteção prévios do governo para estes casos? Eles são viáveis?
Entrevistar uma pessoa atingida pela catástrofe (desabrigado, morador que teve a casa danificada por árvore caída, etc) e ver como os órgãos públicos o auxiliaram ou não. Ouvir: Defesa Civil, prefeituras dos Locais mais atingidos: São Leopoldo, Campo Bom, Taquara, Maquine. Governo do Estado.
Sem-teto em Porto Alegre – Vamos fazer uma matéria sobre o movimento dos sem-teto na capital, aproveitando o gancho que tem diminuído a quantidade de recursos destinadas à moradia popular em Porto Alegre. Quais as ações que o movimento prevê nesta conjuntura? Qual o histórico desta organização? Quem a dirige? Quantas pessoas a integram? Quem são os seus principais interlocutores junto ao governo e junto à classe política? São ligados a algum partido ou organização? Qual sua estratégia de ação? Vamos conversar com integrantes do movimento que não integrem a sua diretoria, para ter uma idéia de quem são (como se tornaram sem-teto, como vivem, tem família, etc). Falar também com
* Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM)
* Prefeitura Municipal de Porto Alegre - Departamento Municipal de Habitação (Demhab)
* Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc)
* Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST)
Guerra do lixo - O Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre possui 14 unidades de triagem de lixo reciclável. A renda mensal dos trabalhadores destas unidades depende do volume de lixo reciclado, mas o salário tem uma média entre R$ 300 e R$ 500. Apesar dos incentivos às comunidades para que trabalhem nas unidades de triagem, a estimativa do DMLU aponta que apenas metade do lixo reciclável produzido na cidade vai para os galpões cadastrados na prefeitura. Quem recolhe cerca de 60 toneladas de lixo por dia em Porto Alegre são os catadores informais, conhecidos como carroceiros.
Segundo a associação dos catadores, o volume recolhido pelos trabalhadores autônomos é maior do que aponta o DMLU – cerca de 150 toneladas. A categoria se mobiliza para que um projeto que tramita na Câmara dos Vereadores não seja aprovado. A proposta é de que todas as carroças sejam retiradas das ruas de Porto Alegre em até oito anos. Segundo o autor, vereador Sebastião Melo, os carroceiros não ficariam sem trabalho, mas os catadores autônomos vêem o projeto com ressalvas. Enquanto ele não vai a votação, o número de trabalhadores aumenta, tanto os cadastrados quanto os autônomos – e o lixo é cada vez mais disputado entre eles.
Fontes: associação de catadores de lixo, associação dos trabalhadores de usinas de reciclagem, DMLU, vereador Sebastião Melo, vereador Adeli Sell (autor da emenda que diminui o prazo de retirada das carroças para quatro anos), outros vereadores contra a proposta.
A lei dos deficientes está sendo cumprida? - O objetivo da matéria é descobrir se as empresas estão cumprindo com a lei nº 8.213 de 1991 e destinando o número de vagas solicitado para deficientes. A lei estipula uma cota de 2% de empregados PPD’s (pessoas portadoras de deficiências) quando a empresa tem de cem até 200 funcionários. Quando este número está entre 201 a 500, a cota mínima para portadores é de 3%, de 501 a 1000, é de 4% e acima de mil empregados, esta cota sobe para 5%. Para o setor público, são destinadas aos deficientes até 20% das vagas de concurso público, desde que as mesmas sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras (art. 5º, §2º, Lei 8.112. Segundo o IBGE, dos 24 milhões de deficientes brasileiros cerca de 9 milhões estão em idade de trabalhar, mas só 1 milhão está empregado, ou seja, cerca de 2%. Vamos entrevistar deficientes, associação de proteção aos deficientes, Fiergs e empresas. Correio do Povo tem um projeto para destinar vagas a deficientes.
SEGURANÇA
Vamos ir até Guaíba e descobrir como a população está vendo a construção. A cidade está preparada para receber um presídio?
A população foi consultada sobre essa decisão? O local que foi escolhido é de aprovação da maioria? Acham que implantar uma penitenciária aumenta a criminalidade na cidade? Há polêmica sobre o local escolhido? Guaíba vai virar uma cidade-presídio? Fontes previstas:
* Prefeito de Guaíba - Manoel Stringhini
* Presidente da Camara de Vereadores - Natalício Lansing
* Presidente do Sindilojas
* Presidente da associação de moradores do bairro onde vai ficar o presídio
Se der, algum especialista em criminologia que possa falar sobre o impacto da implantação de um presídio
* Os moradores da cidade
COMUNICAÇÃO
POLÍTICA
Eleições municipais - Oficialmente, a campanha eleitoral para as eleições municipais ainda não começou, mas já se percebe que este será um pleito diferenciado em Porto Alegre. Pela primeira vez, teremos mulheres encabeçando três das principais candidaturas: Maria do Rosário, pelo PT, Manuela D'Ávila, pelo PC do B, e Luciana Genro, pelo PSOL.
O que muda nas estratégias dos partidos com esse cenário? Que apelo será utilizado para trentar atrair o eleitorado feminino? Como os candidatos homens se prepararão para enfrentar as rivais do sexo oposto.
Usaremos como fontes pessoas ligadas diretamente à coordenação das campanhas das principais chapas. Tentaremos entrevistar as candidatas
Hospital para doentes terminais - O Núcleo de Cuidados Paliativos (NCP) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foi criado em novembro do ano passado. Possui 6 leitos, 5 individuais e um para dois pacientes. Os pacientes encaminhados a esse Núcleo são os já sem possibilidades de tratamento; pacientes em estado terminal. Esses leitos reservados especificamente para tais pacientes apresentam regras e rotinas diferentes das demais no Hospital, buscando o conforto dessas pessoas no fim da vida. Trata-se de um cuidado muito diferenciado nessa Unidade, pois além do cuidado ao paciente tem-se uma atenção imensa para com os familiares dos mesmos, com uma preparação especial para o cuidador enfrentar tal momento que é tão difícil de aceitar.
A idealizadora do Núcleo é a Prof Maria Henriqueta Kruse, da Escola de Enfermagem da UFRGS, sendo hoje a chefe da Unidade. Vamos entrevistá-la para saber de onde veio a idéia, como foi colocá-la em prática e avaliar esses 6 meses de funcionamento.Outras fontes são estudantes de enfermagem que fazem estágio no núcleo, funcionários e técnicos de enfermagem, para falar sobre o trabalho e dos reflexos dele no seu aprendizado, além de tentar conversar com familiares de pacientes.
CULTURA
Nova banda - Fazer uma reportagem sobre o dia-a-dia de uma banda que não alcançou o sucesso ainda. Os obstáculos que enfrentam. Os shows em que não há público. As histórias. E traçar um panorama do mercado musical, com a cada vez mais escassa venda de discos, aliadas ao download e ao myspace, que, ao mesmo tempo, projetam muitas bandas.
Muitas gravadoras estão cortando gastos, evitando ter prejuízos com lançamentos de discos. Assim, como está a relação entre bandas e
gravadoras e/ou selos de distribuição? Como a internet facilita ou prejudica o trabalho deles?
A idéia é buscar uma interação entre o gancho (os obstáculos e facilidades para os novos músicos com a indústria musical enfraquecida) com o dia-a-dia da banda, buscando a proximidade, já que é uma banda do circuito da capital.
Fontes: banda de rock, fãs, gravadoras
ESPORTE
Campanha do Inter - Muito mudou em um espaço muito curto de tempo para o Internacional. De um clube quase rebaixado, acossado pelas constantes vitórias do rival, ao status de instituição emergente no futebol mundial, passaram-se apenas quatro anos. Em 2006, ano das conquistas da Libertadores e do Mundial da Fifa, o Inter expandiu consideravelmente seu quadro social.
Desde então, esse tem sido o fio condutor da política colorada de expansão do clube. Aproveitando-se da boa fase dentro de campo e da proximidade de uma data festiva de tamanha importância como o centenário, a diretoria do Internacional lançou a campanha “100 Anos, 100 Mil Sócios”. Se atingido, tal número de associados pode gerar uma receita de R$ 3,2 milhões/mês. A cifra representaria um alento para qualquer clube no Brasil; com as insistentes sondagens européias ao fértil mercado futebolístico brasileiro, a venda de jovens talentos é praticamente inevitável. O presidente do clube, Vitório Píffero, nega que essas transações no Beira-Rio chegarão a um fim com a conquista dos 100 mil sócios, mas reitera que desta forma o Internacional se encaminharia definitivamente para ser um dos clubes de maior patrimônio na América do Sul.
Serão entrevistados o jogador e capitão do Inter Fernando Lúcio da Costa, o Fernandão; o presidente Vitório Píffero ou o vice-presidente de futebol, Giovanni Luigi; o ex-presidente Fernando Carvalho; e o vice-presidente de Patrimônio do clube, Emídio Marques Ferreira
Além de contextualizar o assunto, vamos ouvir representantes de Inter e Grêmio a respeito da Lei Seca; descobrir se apóiam a medida e o que farão com os contratos em vigor. Tentar ouvir o autor da lei. Ouvir um médico ou representante de serviço sobre álcool e drogas.
Ambulantes nos estádios - Historicamente, os vendedores ambulantes sempre tiveram amplo espaço para trabalhar nas imediações dos estádios Beira-Rio e Olímpico. Comerciantes de refrigerante, cerveja, água, amendoin, cachorro quente, xis, radinhos... sempre movimentaram de forma intensa o comércio informal nos estádios. Do ano passado para cá, a Brigada Militar passou a reprimir esse tipo de atividade. O argumento tem lógica: é proibido trabalhar sem alvará. Não há garantia trabalhista e nem de condições de higiene. O problema é que, desde o início desta repressão, muitos ambulantes ficaram desempregados e perderam o seu sustento. Famílias inteiras foram prejudicadas. Há inclusive uma associação de vendedores ambulantes que representa a categoria e protesta contra essa proibição. No Beira-Rio, praticamente não há mais ambulantes na avenida Padre Cacique. Os que há se concentram na avenida Beira-Rio. No Olímpico, todo o trecho da avenida José de Alencar entre a Avenida Erico Veríssimo e a Avenida Carlos Barbosa foi proibida para ambulantes. Há uma polêmica grande em relação a isso.
detalhamento dos locais em que pode e em que não pode trabalhar o ambulante.
domingo, 4 de maio de 2008
Trabalho final
@ Data da entrega: 30/06
@ Tamanho: entre 10 mil e 12 mil caracteres com espaço, divididos em duas ou mais retrancas. Anotar o número de caracteres ao final do texto.
@ Além do texto, o trabalho deve ter título, linha de apoio, intertítulos.
@ No mínimo quatro fontes entrevistadas.
@ Respeitar a padronização de grafia para jornal impresso (abreviaturas, horários e duração, maiúsculas,minúsculas, siglas, numerais).
@ Não serão aceitos trabalhos escritos em grupo - mas a apuração ou parte dela pode ser feita em conjunto.
@ O trabalho será avaliado a partir dos seguintes critérios: clareza, organização e fluência do texto; respeito à gramática e à padronização de grafia; apresentação de informações significativas e escolha adequada de fontes; criatividade; observância das diretrizes acima (tamanho, títulos, número mínimo de fontes).
Para próxima aula, cada um deve trazer dois parágrafos (15 a 20 linhas) com um primeiro levantamento de informações sobre o tema que escolheu, bem como a pauta, por escrito.